Mentrasto: para que serve

 

Mentrasto: para que serve e como tomar


O Mentrasto — ou Ageratum conyzoides — é uma erva com até 1 metro de altura e muito aromática, que cresce de forma espontânea no Brasil e é muitas vezes vista como uma planta daninha. Pertencente à família Asteracea, ela possui outros nomes científicos como Ageratum hirsutum Lam., Ageratum mexicanum Sims. e Ageratum latifolium Cav.

Popularmente, o Mentrasto também é conhecido por outros nomes, como picão roxo, catinga de bode, cacália, Maria preta, erva de Santa Lúcia, cúria e erva de São João. No entanto, não devemos confundi-lo com a Erva de São João de nome científico Hypericum perforatum, que possui indicações de uso diferentes.

As partes utilizadas são as partes aéreas, que são compostas de:

Alcalóides vasoconstritores
Saponinas
Taninos
Princípios amargos
Flavonóides

Benefícios do Mentrasto: para que serve

O Mentrasto é usado na forma de tintura, chá e cápsulas de pó, trazendo inúmeros benefícios com suas ações:

Analgésicas
Anti-inflamatórias
Relaxante muscular
Antiespasmódicas
Bactericidas
Inseticidas
Depurativas
Febrífuga
Anti-hemorrágicas
Antirradicais livres
Mentrasto

E quais são as indicações de uso do Mentrasto?

Devido às suas ações analgésicas e anti-inflamatórias, o mentrasto é indicado para dores nas articulações, tendões e músculos:

Reumatismo
Artrite
Artrose
Nevralgias
Contusões

Mas não é só isso! O mentrasto também cuida de questões específicas do corpo feminino, como:

Cólicas uterinas
TPM
Amenorreia
 

Além destes aspectos, esta erva possui propriedades expectorantes e diminui a formação de muco, portanto podemos utilizá-la no tratamento de:

Sinusites
Rinites alérgicas
Resfriados
Tosses
Bronquite
 

Por suas ações digestivas, antiflatulentas (carminativas) e laxativas, também é indicado para:

Disenteria
Cólicas e gases intestinais.
 

Por último, vale lembrar que o mentrasto contém flavonóides, cujas pesquisas indicam propriedades antitumorais.


Mentrasto: efeitos colaterais e contraindicações

O mentrasto é contraindicado para diabéticos, pacientes com doenças hepáticas crônicas, hipertensos, pacientes que usam anticoagulantes, grávidas e lactantes.

Altas doses por longos períodos podem provocar hipertensão arterial e não devemos esquecer que a planta contém alcalóides pirrolizidínicos, que têm a capacidade de causar danos no fígado.

 

Dosagem usual recomendada
Infusão: 5g (1 colher de sopa) para cada xícara de água. Tomar até três vezes ao dia durante 7 a 10 dias.

Tintura: 1 gota por quilo por dia, dividido em 3 tomadas por 15 dias. Ou seja, se o paciente pesa 60 kg, ele deve tomar 60 gotas por dia, divididas em 3 tomadas (20 gotas 3x ao dia).

Cápsula (pó): de 500mg a 750mg ao dia.

Uso Externo: Aplicar a tintura em contusões 3 vezes ao dia.

É importante não ultrapassar as doses recomendadas e, se o tratamento for longo, o uso deve ser interrompido por uma semana a cada mês.


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